quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FILHOS

22/07/2008

Hoje é madrugada 1 e 30 choro sei porque
Estava aqui em baixo jogando não conseguia dormir levei um susto apagou a luz procurei o isqueiro não achava senti o pânico crescer enfim achei e ao mesmo tempo veio à luz subi, mas não consegui deitar desci ouvi o vento quente atrás da janela, que por uma fresta abri, assustada sentei, no sofá passou o vento e veio a mim

Os filhos são como o vizinho está do lado, mas não são nosso
Os sonhos que temos é como se fosse a casa deles esta ali do lado, mas não é nosso
Triste é muito doloroso, mas isto agora é a verdade
Difícil descobrir e tentar aprender a lidar com ela
A verdade
Eles querem tudo, mas não tem piedade
E por mais que eu faça nunca é o bastante não é nada
Você se rasga nem dorme, mas não é nada
Que importa o que nos pensamos os nossos desejos nossos sonhos sempre o que há de melhor pra eles é que sempre pensamos
Mas nunca é o bastante
Nunca é o que eles querem
Já vivi e já pensei assim como eles hoje poderia ser diferente se fizesse naquele tempo o que hoje já não tão forte
Já com tão pouca esperança e tempo gostaria de fazer
Mas quando se é mais jovem achasse que se tem tempo todo tempo
Achamos mesmo que somos imortais pelas atitudes que tomamos
Descobrimos tarde que já passou o tempo de fazer
E agora só podemos dar migalhas.
Gostaria de ter vinte anos menos e saber o que sei hoje

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